segunda-feira, 10 de março de 2008

Razão x Emoção

Daniel Mori M. R. Silva

Ao longo da história da Humanidade, principalmente após a invenção da escrita, o Homem passou a organizar suas idéias, sentimentos e etc. em forma de poemas,contos, canções e livros. O estudo da Literatura divide sua história em duas correntes, em duas formas de pensar para explicar as diferenças entre cada fase. Trata-se de Razão e Emoção.

A Literatura foi então influenciada por essas duas formas alternadamente, ou seja, ora pela emoção, ora pela razão. Um exemplo de fase influenciada pela emoção seria a Idade Média, do Trovadorismo e das Novelas de Cavalaria. Como uma fase influenciada pela razão, citamos o Renascimento, que rompeu com o mundo Medieval, utilizando assim como na Antiguidade Clássica, o Racionalismo para explicar o mundo, o Homem e as suas relações.

Só que este texto não se trata de Literatura, mas sim de tentar explicar o que seria agir com razão e com emoção.

Razão é quando resolvemos, explicamos algo ou tomamos decisões analisando seus prós e contras, as vantagens e desvantagens. É quando "agimos com a cabeça". Agir com a razão é sempre melhor, pois a chance de futuros arrependimentos e prejuízos é menor, exceto se tratarmos de coisas referentes ao Amor. Mas por quê?

Porque Amor é emoção, é coração. Isso quer dizer que quando nos deparamos com um problema referente à amar, é melhor deixar o coração decidir, pois quando utilizamos a razão nesses casos, estaremos sendo hipócritas e fazendo não o que queremos, mas o que achamos melhor naquele determinado momento.

Agir com o coração é sempre arriscado e a chance de se arrepender é ampla. Mas é prazeroso, e riscos... riscos a gente corre todos os dias. A cada passo, a cada respiração. Vida, pelo menos segundo a ciência (maior correspondente da razão), só existe uma. Então viva!

7 comentários:

Marina Schmidt disse...

Equilibrio é a palavra-chave. Concordo que um sentimento deve ser vivido intensamente, mas não se pode abandonar a razão em função disso.
Um exemplo prático disso é o fato de gostarmos de alguém que sabemos não ter nada a ver com a gente. Você sabe que não haverá um futuro compartilhado com aquela pessoa, que ela não pode te oferecer o que você espera de um relacionamento e ainda assim o sentimento é forte. Na minha opinião é preciso racionalizar e as vezes até tomar atitudes contrárias ao coração, porque na verdade quando chega-se a esse ponto talvez o sentimento já não esteja falando tão alto assim.
Se sujeitar a situações degradantes, humilhantes ou piores do que isso é outro perigo que quem se submete integralmente ao sentimento sofre. Por mais que você ame infinitamente alguém, deve usar a razão para definir até que ponto viver esse sentimento é bom ou ruim.
Agora, usando os exemplos trágicos: E os crimes passionais? Sentimento sem razão pode acabar nas páginas políciais!!! rs

Não sou contra a intensidade de um sentimento saudável e sincero, nem sou contra o racionalismo com que muitos conduzem sua vida sentimental. Mas o ponto fundamental para se viver um grande amor ou uma grande paixão é dosar razão e sentimento. Bom senso, equilibrio e harmonia são ingredientes milagrosos para tudo, seja nos relacionamentos, na vida profissional e em qualquer outro setor de sua vida.

Daniel, o tema é interessante... acho até que me empolguei no comentário. Gostei do post!!!

Elsa Villon disse...

Todo mundo é meio barroco: meio razão/meio coração.

O importante é fazer o que deve fazer, independente da razão e/ou o coração.

O blog e o texto estão de parabéns...

Essa turma é jóia!

Anônimo disse...

ahahha...tipo NX0? Entre razões e emoções a saida...é fazer, valer a pena! hahahaha

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel Mori disse...

GALERA NX ZERO NÃOOOOO
PELO AMOR DE DEUS LEIAM O TEXTOOOO.

Mel Teófilo disse...

SSSS
o texto ficou muito bom dani!!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.